terça-feira, 17 de novembro de 2020

Um pouco da minha trajetória...

Era uma vez uma menina bastante curiosa e ‘perguntadeira’, que gostava de ler, de sonhar, de ouvir os pássaros e de observar as estrelas!

Sim, eu sempre fui muito curiosa a respeito de vários assuntos e perguntava muito. Fui daquelas crianças que ao ouvir as respostas, que meus pais e minhas avós me davam, perguntava: “tá, mas por que é assim?”. Impaciente, queria saber o porquê do porquê! 

Bem, sou de uma família de amantes da natureza e, também, de leitores, assim, já na infância ganhei muitos livros, e logo que fui alfabetizada, os livros passaram a ser meus companheiros. Além de aprender a gostar de livros, estórias e história, viajar nas letras e sonhar, gostava de estar na natureza, andar descalça e brincar no pequeno lago com meus irmãos. 

Mamãe sempre nos levava aos parques e cachoeiras e Papai contava histórias e nos ensinava o canto dos pássaros. Morava na casa de minha avó, e tinha um terraço no último andar. Lá, no terraço, meu pai me levava e mostrava as estrelas... imagina a quantidade de perguntas que eu fazia!!!

Como vocês podem imaginar, cresci neste ambiente, saudável e cheio de informações. Mas, ao contrário do que se pode imaginar, não fui uma estudante exemplar. A verdade é que os assuntos que aprendia da escola não me interessavam, ou melhor, a maioria deles para mim não faziam sentido. E assim nasceu a ‘contestadora’, muito jovem, não entendia por que tinha que passar por um aprendizado que, já naquele tempo, achava insosso, incompleto e desconexo. Quando começava a chegar no que realmente me interessava, mudavam de assunto!!! Aí, meu pai, pacientemente, explicava que era necessário, mas que eu podia, através dos livros e das nossas conversas, obter as respostas que queria, e aprender a fazer as perguntas certas, fora do colégio.

É claro, que no meio disso tudo, e chegando a pré-adolescência, tinha muita briga, discussão e hormônios enlouquecidos, e... castigos. Nunca foram castigos normais, pelo menos os que Papai aplicava. Mamãe era mais prática, um chinelo e um beliscão, às vezes resolvia, mas quando Papai chegava do trabalho... corre que lá vem os castigos mais inimagináveis!!! Só para vocês terem uma ideia, até hoje detesto cozinhar, sim, é isso mesmo! Fiquei algumas semanas, todos os domingos, cozinhando. Eu podia fazer tudo, ir a festas, ir à praia com os amigos, voltar a hora que queria, tudo que uma adolescente gostava naqueles tempos, mas, só após fazer o almoço de domingo para a família toda!!! Mas na equação, eu tinha liberdade, na minha casa podíamos ser livres desde que tivéssemos responsabilidade sobre os nossos atos.

Aos 14 anos, saímos do Rio de Janeiro e fomos morar na Bahia, em Salvador. Imagina ser tirada do Rio de Janeiro na década de 70 e ir para a Bahia!! Foi um choque cultural!! Fui contra a minha vontade, mas... tive que me adaptar. A vida em liberdade que meus pais ofereciam para nós, que já era criticada pela família no Rio, um lugar mais livre, na Bahia daqueles tempos então... o tanto que incomodava os vizinhos, os amigos... imagino o quanto tiveram que defender a nossa liberdade e a forma que nos educavam... Meus Heróis!!!

Se antes eu já era uma leitora contumaz, agora, era o que mais fazia... ler, ler e ler. Neste tempo, aprendi a meditar com a minha avó. Foi a melhor coisa, aqueles exercícios respiratórios me levavam para outro lugar... isso foi crucial na minha vida, nunca mais parei de meditar. Às vezes todos os dias, outras vezes ocasionalmente, mas sempre medito, é o meu refúgio, meu aprendizado pessoal... 

Por causa disso, comecei a comprar livros e ganhei de meus pais, uma assinatura de uma revista que tratava deste e de outros assuntos alternativos maravilhosos... na primeira edição da revista vi um anúncio, e foi assim que fiz um curso de fotografia. Mas na 3ª ou 4ª edição da tal revista, veio uns artigos sobre astrologia e junto a técnica para fazer o mapa!! Mergulhei nisso e queria mais e mais. Contei para as amigas, estava entusiasmada... queria fazer aquilo para o resto da minha vida!

Um dia, estava com minhas amigas na praia do SESC, e um rapaz, mais velho que a gente, parou para cumprimentá-las, era um fotógrafo amigo do pai delas. Ele convidou a gente para umas fotos, e disse que já tinha falado com o pai delas. Topamos. O destino, ou que quer que você ache que foi, ‘bateu na minha porta’. Fomos para a praia de Stella Maris e ele nos fotografou*... Foi uma experiência incrível, mas o que veio depois foi melhor...

Vicente, é o nome dele e somos amigos até hoje, nos convidou para conhecer o seu laboratório fotográfico. Quando chegamos lá, conhecemos a Maria e a filhinha deles, Shaula, que na época tinha 8 meses, um bebê lindo!! Perguntei a Maria sobre o nome da bebê, ela me respondeu que era o nome de uma estrela da constelação de Escorpião... What? 

E aí a descoberta de que o Universo nos ouve! Ela me contou que era... tcham, tcham, tcham... ASTRÓLOGA! Eu tinha 16 anos. Conversamos um pouco e depois fui encontrar com minhas amigas no laboratório do Vic. A vida os levou para São Paulo e perdi o contato. Segui com meus estudos e leituras.

Um dia, uns 5-6 anos depois, estava trabalhando e, surpresa... o Vicente entra na minha sala e cumprimenta uma moça que estava aguardando uma pessoa. Foi aí que percebi que ela era a Maria, foi uma festa reencontrá-los. Soube que tinham acabado de voltar para a Bahia. Encomendei meu mapa. Ela foi na minha casa fazer a leitura... e me contou que iria abrir um curso de Astrologia, claro que fiz o curso, e fui além... quando o curso acabou, como ficamos muito amigas (somos comadres), ela continuou me orientando e comecei a atuar como Astróloga.

Foi assim que começou o próximo nível da minha “Jornada do Herói!”. Finalmente, iria estruturar o conhecimento das estrelas que começou no terraço da casa de meus avós... lá atrás!! Nunca mais parei de estudar, mesmo quando trabalhava em outras áreas.

Hoje, as perdas e tropeços, sucessos e mergulhos, continuo o meu caminho das estrelas, constelações, planetas, geometrias, frequências e vibrações! E a ‘Jornada’ continua.

Monica Brunini


*Vicente Sampaio é um excelente e conhecido fotógrafo profissional brasileiro 

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Despertando

Para despertar precisa pensar, mas com os olhos bem abertos! Estude, pesquise, quebre paradigmas!

Aprendi a pesquisar muito cedo. Quando perguntava para minha mãe o significado de alguma palavra, ela me dizia para procurar no dicionário, mas às vezes me pegava na separação das palavras e nos vários sinônimos, aí ela dizia: “Então, filha, vamos ver a etimologia desta palavra...”, e explicava o que era e como localizar. Depois, tive um excelente professor de português que dividia as aulas ao longo da semana, e numa delas aprendíamos a usar os dicionários e enciclopédias... Sim, em papel.

Naquele tempo, a maioria das famílias tinham enciclopédias em casa! E quando não tinham, frequentavam as bibliotecas. Foi assim que, muito curiosa a respeito de muitos assuntos, aprendi a pesquisar. Claro, me tornei uma leitora contumaz. Uma criança leitora e uma adolescente amante dos livros! Mas isso é outro assunto, posso fazer um outro post sobre ele. Mais tarde, toda essa experiência se tornou fundamental para o meu despertar.

Penso que, aqueles que acham que nestes tempos de transição para a "Tal da Nova  Era"(ver post anterior) as pessoas ditas antenadas são uma curiosidade, ‘ovelhas negras’, conspiradores ou um bando de pirados, comendo comida sem gosto e que ficam esperando a chegada de discos voadores, estão muito enganados. Existe uma certa complexidade nessa transição que, dificilmente, estas pessoas conseguirão compreender. É preciso pensar, para isso é preciso estudar, pesquisar e, estar aberto para quebrar paradigmas, como escrevi no subtítulo. Isso é um ponto que aprendi com vários ‘mestres’, o verdadeiro despertar não é para todos; embora, pessoalmente, ache que sim, é possível para pessoas que, como você, está lendo esse texto.

Este momento de transição não se baseia em mestres, gurus, e nos ensinamentos de nenhum líder em especial, não. Mas num conjunto de conhecimentos, que em vários momentos na história, nos chegaram através de avatares. Fora o conhecimento adquirido através da nossa própria experiência e vivência nessa própria história.

Agora o movimento em direção à era de aquário é um impulso de expansão do pensamento, de avanço no despertar da consciência, uma outra perspectiva espiritual, possivelmente uma substituição de princípios que, muitas vezes, de forma inconsciente achamos ultrapassados, mas que, na realidade, são os que valem mais no universo. Um contato verdadeiro com a essência cósmica!

No que diz respeito à nossa vida experienciada aqui na Terra, é uma proposta de uma nova forma de viver aqui no planeta, de construção – ou reconstrução – de uma humanidade mais dedicada à inteligência com que fomos presenteados. Essa reconstrução tem raízes antigas e profundas na verdadeira história da humanidade, e pertence a todos nós. Então, é como o registro de uma nova estrela.  Você dá o nome e registra, o que a torna visível, uma luz que já estava ali, presente, mas que não é vista, porque ainda não sabemos para onde olhar!

Se estudarmos e pesquisarmos, rastrearmos mesmo, essa verdadeira história, e isso é bem possível, descobrimos que sempre existiram pessoas isoladas ou em pequenos grupos, às margens da sociedade, que acreditavam que um dia a humanidade conseguiria transcender a estreiteza da consciência dita normal, invertendo a brutalidade, o controle e a alienação da condição humana. Essas pessoas, em sua maioria, eram pessoas mais velhas que tinham recebido informações de outras pessoas mais velhas e que passavam esses conhecimentos para pessoas mais jovens, mais curiosas, e que enxergavam as condições de vida daqueles tempos, com mais clareza. E mesmo com todas as perseguições a estas pessoas, grande parte deste conhecimento chegou aos nossos dias. E estes serão fundamentais para os tempos que estão vindo.

Essa reestruturação, reconstrução ou remodelação, surge com uma mudança na forma de pensar, uma mudança na consciência e assim, quebram-se os paradigmas de condicionamento, controle e centros de credo que nos foram implantados, aos quais somos submetidos desde que nascemos e ao longo da vida, pela sociedade... ou melhor, pelos ditos ‘donos do mundo’.

Estes condicionamentos são o que nos prende ao que é “conhecido”, nos levando a hostilizar o desconhecido, por exemplo. Por isso as fugas, como as drogas, a bebida, os vallium e rivotril, e junto com isso, as mídias, TV, cinema, mídias sociais etc., negando a possibilidade de uma vida, encurtando-a e tornando-a mais dócil. Ou seja, ao invés de transformar, a pessoa rejeita qualquer coisa que a leve nessa direção. Ao negar nossas dores e contradições, nós não crescemos e isso acontece sempre a partir das pequenas negações pessoais. A grande alienação está em não resolvermos nossas próprias contradições.

Neurologistas afirmam que existe uma explicação para estas limitações evolutivas. Eu diria que não só a neurologia pode explicar, mas que a psiquiatria também. Continuando no resultado de minhas pesquisas. Eles, os neurologistas, afirmam, antes da década de 80, que o hemisfério esquerdo do cérebro mede, compartimenta, cronometra e arquiva; ele é o que cuida das capacidades verbais e operacionais. Já o hemisfério direito, mais emocional, é o lugar onde se encontram informações do sexo, da música; ele pensa, forma imagens, vê o todo e, também, transmite a dor com mais intensidade. Ambos os hemisférios precisam ser equilibrados, e não separados ou não ficar recebendo estímulos para um só dominar. Essa fragmentação nos custa a saúde e nossa capacidade de conhecimento profundo. Todos temos condição para que nosso cérebro se reintegre, para que o campo de visão se amplie até que alcance as formas de compreensão do pensamento.

Aprender é mais urgente que armazenar informação. A isso chamo de ‘experienciar o aprendido’, tornando-se conhecimento, ter atitude baseado no conhecimento. Tudo, até mesmo o resultado negativo, tem o potencial de nos ensinar e de aprofundar a nossa busca. Não há “inimigos”, somente pessoas úteis, ainda que irritantes, pessoas cuja posição chama atenção para pontos de atrito, e com um espelho de aumento! Verdadeiros marionetes do sistema.

Outro ponto que considero chave no caminho são os amigos. Eles são uma rede de apoio, sendo mais do que uma associação de pessoas, mas aqueles que nos oferecem feedback, uma oportunidade de mútua descoberta, compartilhamentos de experiências e peças do grande quebra-cabeças. Assim, a palavra ‘fraternidade’ ultrapassa as concepções anteriores. E é básico para isso que nossas ambições e couraças pessoais se  quebrem numa concepção renovada de vida.

A mudança é cíclica e profunda agora, é cósmica, e é preciso extrair a barbárie, as trevas, o irracionalismo e o egoísmo estúpido para trazer uma nova concepção de fraternidade que se abre para o ser humano como um todo, reconhecendo que habitamos o mesmo planeta, que a Terra ‘está’ nossa casa neste momento. Precisamos ir além, englobando as fronteiras que isolam a Terra do Universo e, também, as que separam a vida física da espiritual. 

A Luz é uma só!!!

Monica Brunini

Fonte: estudos e pesquisas pessoais

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

A Tal da 'Nova Era'

"Não é conversa de esotérico, 
é uma realidade que nós vivemos todos os dias."

Desde a minha adolescência, e até um pouco antes, escuto que estamos entrando na “Nova Era”. Na escola, naqueles dias, aprendíamos sobre o que eram as eras nas aulas de geografia, mas nada muito aprofundado; os professores se atinham às eras geológicas. Mas não era isso que eu ouvia em casa e nem como entendia.

Foi neste período que comecei a me interessar pela astrologia, até porque, desde menina que meu pai me mostrava as estrelas. Eu amava, quando íamos para o terraço da casa dos meus avós para olhar o céu, aqueles pontinhos brilhantes me encantavam!

Sim, eu fui uma adolescente na década de 70. Aquela foi uma época cheia de acontecimentos, sob um ponto de vista bastante interessante, de contestações do establishment, de contato com uma espiritualidade diferente, experiências transcendentais, músicas das ‘esferas’, e tudo o mais.

Bem, a vida seguiu e, contrariando todas as expectativas de me tornar uma bailarina, médica ou advogada, estou Astróloga. Ao contrário do que parece, é um caminho que não é fácil, o mergulho interno não só é necessário, como imprescindível. Sem dúvida é um mergulho no que se chama ‘A Jornada do Herói’.

Mas voltemos ao título, o que é essa “Tal de Nova Era”? A primeira pergunta é, o que é uma Era? Uma era, segundo o dicionário, é um ponto fixado, um período de tempo que serve de base a um sistema cronológico. Etimologicamente a palavra ‘era’ vem do latim = aero. Significa o estabelecimento de qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época – p.ex. Era Cristã.

Do ponto de vista Astrológico, quando nos aprofundamos neste estudo, aprendemos que somos regidos por 12 arquétipos e o conjunto destes arquétipos é chamado de Signos Zodiacais. Além destes arquétipos nos influenciarem, eles também influenciam nosso planetinha através de uma energia que rege o inconsciente coletivo da humanidade.

Cada uma dessas regências marca uma época influenciada pelo arquétipo correspondente, assim temos as ‘eras’ de Áries, Touro e todas as outras. Essa é uma teoria chamada de ‘Grande Ano de Platão’ e também de ‘Grande Ano Zodiacal’, baseada na precessão dos equinócios, que é um fenômeno astronômico, que foi descoberto por um astrônomo grego que viveu entre 190 e 120 AC, Hiparco de Nicéia.

Cada grande ano zodiacal tem aproximadamente 25.920 anos, e cada “mês”, que é chamado de ‘Era’, tem uma duração de cerca de 2.160 anos. Atualmente estamos vivendo o final da Era de Peixes, uma transição, ou seja, estamos saindo da Era de Peixes e entrando na Era de Aquário, por isso é chamado de "Nova Era". Mesmo que estejamos sentindo os ares de Aquário, efetivamente ainda não chegamos lá, faltam alguns muitos anos. Portanto, os ciclos que dizem respeito às Eras não tem a ver com aspectos astrológicos, e sim com o ponto vernal, isto é, o Eixo da Terra está apontando para Peixes e não para Aquário.

Quando olhamos para a verdadeira história, percebemos que uma mudança de ‘era’ é muito lenta e dolorosa, e alguns dos sinais dessas mudanças parecem se repetir de uma forma muito semelhante. Se fizermos comparações, as coisas ficam mais claras, entre o momento que estamos vivendo e as cenas da queda do Império Romano, por exemplo, que se deu em 476 DC quando saímos da ‘era’ de Áries e entramos na ‘era’ de Peixes.

Numa mudança de ‘era’, as soluções para problemas cotidianos parecem cada vez mais difíceis. Ao mesmo tempo há uma busca de um novo sentido existencial, quiçá espiritual, entre as pessoas, aquelas que estavam discretas e deslocadas dos grandes conflitos políticos e ideológicos. Parece que o inconsciente coletivo está esperando uma nova estrela de Belém.

Entre as grandes massas, que não estão envolvidas diretamente em conflitos, temos a nítida sensação de que nenhum ser humano tem condições de solucionar o grande caos em que o mundo se encontra. Por isso muitas pessoas ficam esperando uma resposta de fora, achando que aqui não há mais esperança. Será?

As grandes Eras obedecem a um ritmo cósmico do planeta, e isso já era conhecido pelos Babilônicos há 6 mil anos. Explicando mais um pouco, o eixo terrestre está inclinado em relação ao Sol, e, conforme o planeta gira ao redor do Sol, o eixo polar também gira, vagarosamente. É um movimento muito lento que dura em torno de 25.900 anos, este é o Grande Ano Astrológico, que também está sujeito à influência cíclica dos 12 signos, um a cada 2.160 anos aproximadamente. Estes são determinados pelo que denominamos de equinócio da primavera, isto é, a constelação está atrás do Sol no hemisfério norte (aqui no hemisfério sul, equinócio de outono), no dia 21 de março. Aqui, temos uma diferença importante, a sucessão de signos no Grande Ano acontece na ordem inversa à que conhecemos. Assim, Aquário está chegando depois de Peixes, que veio depois de Áries, e assim por diante.

É bastante difícil determinar quantos Grandes Anos a Terra já viveu, é melhor determinar a sequência pela história da civilização humana, que ainda não completou seu primeiro grande aniversário. Não entrarei nesse assunto, mas qualquer pessoa com conhecimentos básicos de astrologia poderá identificar as características de cada era com os elementos-chave de cada signo. É tudo muito óbvio, e não existem coincidências, não é?!

Então, vimos que uma ‘era’ é caracterizada por um signo, mas esse signo nunca está sozinho, ele faz parte de um eixo que o une ao seu oposto. O valor dominante de uma ‘era’ é a sua polaridade positivo, ou masculina, ou yang, ou como queira denominar. O signo que está no oposto é a polaridade negativa, ou feminina, ou yin. Seguindo o raciocínio, os valores onde atuamos conscientemente são a polaridade positiva e os valores onde atuamos inconscientemente, de sentimento, da anima – diz Carl Jung, estão ligadas ao polo negativo.

Polos positivos ou negativos não são bons ou ruins em si, mas, se não existir equilíbrio entre eles, ou seja, se não existir um equilíbrio consciente entre os dois, e o positivo não quiser enxergar a sua ‘sombra’, um dia essa ‘sombra’ poderá se rebelar e dominar a luz.

Na Era de Peixes os valores negativos são ligados à Virgem no outro lado do eixo. Observe que os traços mais lamentáveis do signo de Virgem giram em torno do materialismo, da tecnocracia, da burocracia, do falso moralismo ... – o que sobrepujou os ideais Piscianos de caridade e desprendimento, sonhos e imaginação criativa.

Obviamente, a Tal da Era de Aquário não escapa desse jogo de polaridade. Leão é o oposto de Aquário, a afirmação da individualidade que, se tratada de forma saudável e aberta, servirá para reforçar os valores positivos de Aquário, que são o humanismo inteligente, a tecnologia voltada para o desenvolvimento da humanidade, o despertar da consciência cósmica, uma espiritualidade verdadeiramente avançada.

Do contrário, se o polo negativo de Leão se transformar numa sombra, correremos o risco, o perigo mesmo de nos transformarmos numa sociedade TOTALITARIA, que cultua o poder pelo poder e o individualismo acima de tudo, uma verdadeira sociedade CONTROLADA.

Aquário é um signo regido pelo elemento AR. Não é mais o Pai Sol, ou a Mãe Água ou mesmo, Gaia a Terra. Aquário é o AR do voo, da aventura e da LIBERDADE. É o elemento da ligeireza, da leveza, da elevação e liberação que nos desembaraça de todos os entraves e grilhões, de todas as opressões. É a época do homem despojado, liberto e libertador, é a ERA do Ser Humano LIVRE.

Então, ainda faltam muitos anos para entrarmos na 'Tal da Nova Era' ou Era de Aquário. O que posso dizer, é que sabendo disso tudo poderemos nos preparar, mas precisamos despertar... Faça-o.

DESPERTE, ACORDAR É MUITO POUCO!!!!

Monica Brunini
Fonte: estudos e pesquisas pessoais - revisado em 20/12/2020