Para
despertar precisa pensar, mas com os olhos bem abertos! Estude, pesquise, quebre
paradigmas!
Aprendi a pesquisar muito cedo. Quando perguntava para minha mãe o significado de alguma palavra, ela me dizia para procurar no dicionário, mas às vezes me pegava na separação das palavras e nos vários sinônimos, aí ela dizia: “Então, filha, vamos ver a etimologia desta palavra...”, e explicava o que era e como localizar. Depois, tive um excelente professor de português que dividia as aulas ao longo da semana, e numa delas aprendíamos a usar os dicionários e enciclopédias... Sim, em papel.
Naquele tempo, a maioria das famílias tinham enciclopédias em casa! E quando não tinham, frequentavam as bibliotecas. Foi assim que, muito curiosa a respeito de muitos assuntos, aprendi a pesquisar. Claro, me tornei uma leitora contumaz. Uma criança leitora e uma adolescente amante dos livros! Mas isso é outro assunto, posso fazer um outro post sobre ele. Mais tarde, toda essa experiência se tornou fundamental para o meu despertar.
Penso que, aqueles que acham que nestes tempos de transição para a "Tal da Nova Era"(ver post anterior) as pessoas ditas antenadas são uma curiosidade, ‘ovelhas negras’, conspiradores ou um bando de pirados, comendo comida sem gosto e que ficam esperando a chegada de discos voadores, estão muito enganados. Existe uma certa complexidade nessa transição que, dificilmente, estas pessoas conseguirão compreender. É preciso pensar, para isso é preciso estudar, pesquisar e, estar aberto para quebrar paradigmas, como escrevi no subtítulo. Isso é um ponto que aprendi com vários ‘mestres’, o verdadeiro despertar não é para todos; embora, pessoalmente, ache que sim, é possível para pessoas que, como você, está lendo esse texto.
Este momento de transição não se baseia em mestres, gurus, e nos ensinamentos de nenhum líder em especial, não. Mas num conjunto de conhecimentos, que em vários momentos na história, nos chegaram através de avatares. Fora o conhecimento adquirido através da nossa própria experiência e vivência nessa própria história.
Agora o movimento em direção à era de aquário é um impulso de expansão do pensamento, de avanço no despertar da consciência, uma outra perspectiva espiritual, possivelmente uma substituição de princípios que, muitas vezes, de forma inconsciente achamos ultrapassados, mas que, na realidade, são os que valem mais no universo. Um contato verdadeiro com a essência cósmica!
No que diz respeito à nossa vida experienciada aqui na Terra, é uma proposta de uma nova forma de viver aqui no planeta, de construção – ou reconstrução – de uma humanidade mais dedicada à inteligência com que fomos presenteados. Essa reconstrução tem raízes antigas e profundas na verdadeira história da humanidade, e pertence a todos nós. Então, é como o registro de uma nova estrela. Você dá o nome e registra, o que a torna visível, uma luz que já estava ali, presente, mas que não é vista, porque ainda não sabemos para onde olhar!
Se estudarmos e pesquisarmos, rastrearmos mesmo, essa verdadeira história, e isso é bem possível, descobrimos que sempre existiram pessoas isoladas ou em pequenos grupos, às margens da sociedade, que acreditavam que um dia a humanidade conseguiria transcender a estreiteza da consciência dita normal, invertendo a brutalidade, o controle e a alienação da condição humana. Essas pessoas, em sua maioria, eram pessoas mais velhas que tinham recebido informações de outras pessoas mais velhas e que passavam esses conhecimentos para pessoas mais jovens, mais curiosas, e que enxergavam as condições de vida daqueles tempos, com mais clareza. E mesmo com todas as perseguições a estas pessoas, grande parte deste conhecimento chegou aos nossos dias. E estes serão fundamentais para os tempos que estão vindo.
Essa reestruturação, reconstrução ou remodelação, surge com uma mudança na forma de pensar, uma mudança na consciência e assim, quebram-se os paradigmas de condicionamento, controle e centros de credo que nos foram implantados, aos quais somos submetidos desde que nascemos e ao longo da vida, pela sociedade... ou melhor, pelos ditos ‘donos do mundo’.
Estes condicionamentos são o que nos prende ao que é “conhecido”, nos levando a hostilizar o desconhecido, por exemplo. Por isso as fugas, como as drogas, a bebida, os vallium e rivotril, e junto com isso, as mídias, TV, cinema, mídias sociais etc., negando a possibilidade de uma vida, encurtando-a e tornando-a mais dócil. Ou seja, ao invés de transformar, a pessoa rejeita qualquer coisa que a leve nessa direção. Ao negar nossas dores e contradições, nós não crescemos e isso acontece sempre a partir das pequenas negações pessoais. A grande alienação está em não resolvermos nossas próprias contradições.
Neurologistas afirmam que existe uma explicação para estas limitações evolutivas. Eu diria que não só a neurologia pode explicar, mas que a psiquiatria também. Continuando no resultado de minhas pesquisas. Eles, os neurologistas, afirmam, antes da década de 80, que o hemisfério esquerdo do cérebro mede, compartimenta, cronometra e arquiva; ele é o que cuida das capacidades verbais e operacionais. Já o hemisfério direito, mais emocional, é o lugar onde se encontram informações do sexo, da música; ele pensa, forma imagens, vê o todo e, também, transmite a dor com mais intensidade. Ambos os hemisférios precisam ser equilibrados, e não separados ou não ficar recebendo estímulos para um só dominar. Essa fragmentação nos custa a saúde e nossa capacidade de conhecimento profundo. Todos temos condição para que nosso cérebro se reintegre, para que o campo de visão se amplie até que alcance as formas de compreensão do pensamento.
Aprender é mais urgente que armazenar informação. A isso chamo de ‘experienciar o aprendido’, tornando-se conhecimento, ter atitude baseado no conhecimento. Tudo, até mesmo o resultado negativo, tem o potencial de nos ensinar e de aprofundar a nossa busca. Não há “inimigos”, somente pessoas úteis, ainda que irritantes, pessoas cuja posição chama atenção para pontos de atrito, e com um espelho de aumento! Verdadeiros marionetes do sistema.
Outro ponto que considero chave no caminho são os amigos. Eles são uma rede de apoio, sendo mais do que uma associação de pessoas, mas aqueles que nos oferecem feedback, uma oportunidade de mútua descoberta, compartilhamentos de experiências e peças do grande quebra-cabeças. Assim, a palavra ‘fraternidade’ ultrapassa as concepções anteriores. E é básico para isso que nossas ambições e couraças pessoais se quebrem numa concepção renovada de vida.
A mudança é cíclica e profunda agora, é cósmica, e é preciso extrair a barbárie, as trevas, o irracionalismo e o egoísmo estúpido para trazer uma nova concepção de fraternidade que se abre para o ser humano como um todo, reconhecendo que habitamos o mesmo planeta, que a Terra ‘está’ nossa casa neste momento. Precisamos ir além, englobando as fronteiras que isolam a Terra do Universo e, também, as que separam a vida física da espiritual.
A Luz é uma só!!!
Monica Brunini
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