quinta-feira, 4 de março de 2021

Girando os pensamentos...

 


Ontem (domingo) foi um dia atípico, não fiz, absolutamente, nada mecânico o dia todo... claro que do ponto de vista das pessoas comuns. Passei o dia fazendo algumas coisas, mas sem objetivo claro, com a mente atuante, num patamar acima do que tenho estado acostumada nos últimos meses. Somente quando me dei conta do que estava acontecendo, parei para refletir sobre o porquê isso estava me acontecendo: insatisfação. A primeira palavra que veio. Daqui a poucos dias um ciclo solar se fecha inaugurando um novo ciclo... Talvez seja este o motivo, mas...

Percebi que não estava usando meu conhecimento da forma como deveria e que estava perdendo contato com a essência dos ensinamentos que recebi ao longo dos anos. Parei novamente. Ali estava a chave para o meu descontentamento, para minha insatisfação. Meu trabalho estava sendo feito, mas o propósito não estava sendo cumprido. Não como gostaria, mais ainda... não como me comprometi a fazer, seja esse compromisso o que e qual for, e, confesso que a cada ano que passa fica mais claro e evidente!

Bem, levei um tempo para ficar quieta. Tenho um movimento interno quando começo a pensar, ele me deixa tonta, não consigo fazer absolutamente nada mesmo, enquanto não pego o fio que me leva para onde tenho que ir, o desassossego fica no meu entorno... Começo a falar sozinha. Não, vocês não têm noção de como é! É intenso!

Lembro na minha infância de ficar girando no mesmo lugar, andando pela casa sem rumo quando o fluxo de pensamento aumentava muito... não conseguia explicar o que me acontecia, então ficava muito calada, quieta... Anos depois, quando fui morar um tempo com minha avó paterna ela percebia isso de alguma forma, me olhava com um olhar comprido, calmo, compreensivo, e me oferecia um chá! Aprendi. Fui fazer um chá.

O mais engraçado dos nossos processos internos, é que quando você tem as ferramentas e as usa, no meu caso a meditação, o desassossego aquieta... tá legal, foram 3 dias meditando em torno de 1h. Mas hoje, acordei bem cedo e senti  que o pensamento começou a se organizar... ei-lo:

“No mapa, onde está a nossa essência? Aquilo que nossa consciência traz para o Planeta e que em contato com ela irá se desenvolver na experiência da matéria? Onde está a marca na nossa mandala astrológica? No meu ponto de vista, que é o resultado de experimentos que ando fazendo, essa marca está, de certa forma, gravada na geometria sagrada do mapa; sim, eu sei que existem os graus sabianos, e vários outros estudos... Voltando para geometria (ou configuração), não seriam as linhas geométricas uma espécie de “linhas de ley” do próprio mapa, fazendo esta ponte (simbólica) ???”

Esta geometria fala do horizonte (da consciência), do meridiano (do poder), dos quadrantes (insghts, sentimentos, percepções e pensamentos), embora antes ela sirva como um imprint (?) - será um contrato? De qualquer forma, traz uma mensagem, uma direção. A geometria imprime na matéria o padrão que estará no pano de fundo da vida deste ser, dessa consciência que chega, do ponto de vista energético. Este padrão se desenvolverá, dependendo da bio-fisio-quimica do planeta onde este espírito encarna. No nosso caso, o Planeta Terra.

Se partirmos do pressuposto de que o alicerce básico da astrologia é a ENERGIA, sendo toda a vida física e mental uma manifestação desta energia, é óbvio que alguns padrões energéticos são estabelecidos no nascimento, na primeira respiração quando o recém-nascido troca energia com o universo sem a interferência da energia da mãe. E essa energia é agrupada eletromagneticamente através dos elementos que compõe a nossa matéria de acordo com esta afinação inicial, iniciando assim o seu próprio ritmo de vida a caminho do compromisso, Experienciar o Humano.

“Ora, o planeta Terra é composto, basicamente, de Nitrogênio, Hidrogênio, Oxigênio e Carbono (NHOC), que podemos traduzir como FOGO, ÁGUA, AR e TERRA, isto é, os 4 elementos básicos. Eles são a base da construção de todas as estruturas materiais e orgânicas do planeta Terra e operam em cada um de nós como um tipo básico de energia e consciência. Eles se entrelaçam e combinam para formar toda matéria. A afinação destes elementos se dá no nascimento, se manifestando de acordo com as modalidades vibratórias. Isso gera os padrões primários de energia que são chamados signos.

Então, podemos verificar que, de acordo com os elementos dos signos e posicionamento dos planetas nos mapas, temos a possibilidade de balanceamento energético individual, levando em conta que, SIGNOS são Padrões de Energia e PLANETAS são Reguladores de Energia. Assim, na Geometria está não só a mensagem original, mas aponta caminhos para realizar este experimento individual, de acordo com o fluxo energético do próprio desenho!”.

O mais interessante, é que, neste momento, em que público este texto (04/03/2021) a premissa do insight já evoluiu, e muito, mas isso ficará para a próxima publicação.

E assim é. Namastê!


Texto escrito em 28/02/2021

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